Todos os alunos já tiveram dias em que foram para a escola sem vontade nenhuma. Esse cenário se modifica quando encontram na sala de aula um(a) professor(a) que torna aquela aula desinteressante e cansativa em algo proveitoso, que marca a vida do estudante. Bons educadores assim, são um tanto quanto difíceis de se encontrar, mas pior que isso, são pouco valorizados, desrespeitados e mal pagos.

O relatório apresentado pela Fundação Varkey, avaliou 35 países e mostra que, de acordo com as pontuações do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), as regiões com médias mais altas são aquelas onde o profissional é mais respeitado e valorizado. O estudo se baseia em uma entrevista com os alunos, e pede que respondam se acham os professores confiáveis, inspiradores, atenciosos e inteligentes.
Os países asiáticos renderam um score alto diante da valorização dos mestres, enquanto os países latino-americanos obtiveram números baixos. Em uma escala que vai de 0 a 14, o Brasil atingiu nota 5, e dentre os países que participaram do estudo, é o local que pior classifica os professores. Esse resultado chama atenção para a fragilidade do ensino no Brasil, e como as pessoas que instruem e formam o desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional dos cidadãos merecem ser posição de protagonista na sociedade.
“A educação no Brasil precisa ser tratada como um aprendizado para a vida e crescimento pessoal e menos como um status social”, diz Denis Sá, cofundador da Enjoy Inglês Profissionalizante. O empresário acredita que a educação será mais valorizada neste mundo digital que se faz presente. “Na era digital, a quantidade de pessoas que serão influenciadas e impactadas por bons professores é gigantesca. A profissão ganhará destaque e proporcionará mais espaço para estudantes de todas as idades”, conclui.