Considerado uma variação de violência doméstica, o controle coercitivo não inclui apenas abusos físicos, mas também a junção de palavras, ações e ameaças que isolam, humilham e controlam a vítima e a privam de sua liberdade. As experiências são de abuso emocional, no qual o senso de autonomia e autoconfiança é arrancado de suas mãos e dado nas mãos do agressor que passa a controlar todos os aspectos da sua vida.

A diferença entre um relacionamento saudável e um relacionamento abusivo nem sempre é clara, principalmente quando o impacto não é tão visível quanto uma agressão física, mas com certeza pode ser tão prejudicial quanto. Devido à natureza do controle coercitivo, ser capaz de enxergar o abuso pode ser extremamente difícil e em alguns casos é quase impossível.
Mas você deve estar se perguntando: o que este assunto tem a ver com a educação? A resposta é clara quando lembramos que o papel da escola é atuar na formação moral dos estudantes, promovendo o desenvolvimento do indivíduo como cidadão. “O corpo docente e todos os funcionários das instituições possuem a responsabilidade de nortear e preparar o indivíduo para viver em coletividade, levando as questões da vida em sociedade para a grade curricular, e sempre destacando a ética e o exercício da cidadania”, afirma Denis Sá, cofundador da Enjoy Inglês Profissionalizante.
Com os números de vítimas de relacionamentos abusivos nas escolas crescendo de ano em ano, em setembro do ano passado o governo britânico tornou a educação sobre relacionamento obrigatória nas escolas. O programa busca ensinar os estudantes a identificar abusos financeiros, emocionais e físicos em relacionamentos entre adolescentes e também adultos.
“A convivência dentro das escolas deve ser organizada de modo que os conceitos de respeito, justiça e solidariedade sejam compreendidos, assimilados e vividos”, aponta Sá. “O sistema educacional precisa começar a pensar em programas que procurem instalar uma atitude crítica, que levará o aluno a identificar e reconhecer seus limites nas atitudes e nos relacionamentos a partir dos valores que os orientam”, conclui.
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