Você sabe qual a maior diferença entre as gerações X e Z? A resposta mais comum seria a idade, o estilo ou até mesmo as preferências musicais. Entretanto, o que difere uma linhagem da outra são os sonhos. Isso mesmo, os objetivos que pretendem concretizar.

Quem nasceu em meados dos anos 60, tinha como anseio constituir uma família, comprar uma casa própria, ter o carro do momento. A nova geração não pensa mais dessa forma. Agora, colocam como prioridade coisas intangíveis e experiências como objetivos de vida.
Isso é consequência do olhar mais empático que a geração Z possui, a preocupação com o meio ambiente e, principalmente, a valorização da saúde mental acima de ganhos financeiros. Afinal, este grupo cresceu em um mundo de economia compartilhada, o que contribuiu com acessos a bens e está mudando o jeito como a sociedade conduz a vida.
Para quem não sabe o que é a Economia Compartilhada – ou Sharing Economy, em inglês, nada mais é do que uma economia arquitetada a partir da divisão de coisas que antes eram usadas por uma pessoa só. Por exemplo, faz sentido que a geração Z não queira comprar carros, uma vez que exista um aplicativo como o Uber que te ajuda a se locomover pela cidade. Para que comprar uma casa na praia se é possível alugar uma diferente todos os finais de semana pelo Airbnb?
Atualmente, vivemos em um mundo onde a sharing economy está ditando os novos padrões de consumo. Para uma geração que cresceu em um planeta globalizado e conectado, já era de se esperar que isso moldasse os sonhos e objetivos pessoais. Não se trata de dizer que eles não querem enriquecer, mas que preferem gastar o dinheiro com outras coisas, prezando a felicidade, qualidade de vida e propósitos, algo que pesa, e muito, nas decisões.
Para Denis Sá, cofundador da Enjoy Inglês Profissionalizante, “viver em um momento que está construindo o que vamos viver no futuro é assustador, pois estamos lidando com o novo”. Ele conclui: “o que me intriga é ver como esse novo padrão de consumo irá influenciar o futuro próximo. Como o mundo e a economia vão responder a essas mudanças? Minhas expectativas são positivas para uma geração que cuida do próximo e segura firmemente as responsabilidades.”