Essa pergunta foi feita pelos irmãos Winklevoss, conhecidos por criar a rede social que inspirou o Facebook – e que resultou em uma longa batalha judicial com Mark Zuckerberg – e em seguida, por se tornarem os primeiros bilionários da bitcoin. Ambos levantaram a questão na última segunda-feira, em uma palestra no Singapore Fintech Festival, e contaram suas previsões otimistas sobre a maior moeda digital do mundo.
De acordo com Tyler e Cameron Winklevoss, a capitalização do mercado criptoativo vai superar em breve a do ouro, elevando sua valorização para mais de 500 mil dólares, sendo que atualmente a moeda está negociada na faixa de U$18.800. Incluindo o valor de reservas ainda não exploradas, a capitalização do mercado do ouro é avaliada em cerca de 9 trilhões. Segundo os irmãos, o market cap do bitcon vai crescer 40 vezes, passando dos 340 bilhões de dólares para mais de 13 trilhões.

Apesar de otimistas, Cameron e Tyler analisaram a necessidade de progressos para que o mercado cripto possa criar raízes, citando o avanço geográfico desigual do mercado por consequência da falta de clareza regulatória presente nas economias emergentes. Eles pretendem levar a Gemini, uma das maiores exchange do mundo, para países em desenvolvimento, a fim de ajudar a entregar serviços financeiros às pessoas que vivem nesses locais. Esta é uma função característica dos ativos digitais, por serem mais acessíveis em termos de custos.
“Apesar do excelente desempenho da bitcoin em 2020, este mercado está apenas começando”, afirma Denis Sá, cofundador da Enjoy Inglês Profissionalizante. “As pessoas precisam prestar mais atenção a moeda e aos demais criptoativos, pois esta é a maior revolução financeira e tecnológica desde a invenção da internet. Não é algo passageiro, e veio para ficar”, conclui.