A crise econômica causada pelo novo coronavírus atraiu mais investidores para a bolsa de valores. Em setembro, a B3, Bolsa de Valores oficial do Brasil, divulgou dados que registraram mais de 3 milhões de contas abertas, ao mesmo tempo que o número de CPFs cadastrados alcançou um crescimento de 82,37% em relação ao ano passado. Esse aumento de números é ainda mais significativo quando paramos para analisar a participação das mulheres neste setor. A presença feminina começou a ganhar força a partir de 2018, com 179 mil cadastros. Atualmente são mais de 700 mil brasileiras operantes, ou seja, 25,42% do total de investidores cadastrados, o maior percentual da história do país até então.
Vale ressaltar que as mulheres não estão se cadastrando na bolsa de valores apenas para verificar números. De acordo com especialistas, existe uma participação efetiva na execução, vendendo e comprando ações. O destaque se dá na forma de estratégias que as mulheres usam para investir: os homens fazem mais movimentações, compram e logo vendem. Já as mulheres pensam a longo prazo e estudam a empresa. Consultores explicam que enquanto os homens possuem uma fissura pelo título de milionário, as mulheres são mais pé no chão e entendem que este caminho é uma jornada longa com um objetivo claro.

“Não existe mais aquele estereótipo de que a mulher é mais conservadora nos investimentos”, aponta Denis Sá, cofundador da Enjoy Inglês Profissionalizante. “Este pensamento é arcaico, pois é de conhecimento geral que elas tomam riscos, mas com cautelas. Sem o famoso viés de confiança do homem, que pode achar que sabe sobre tudo no mundo dos negócios, as mulheres ainda lutam e precisam de um espaço que as escutem e possam colocá-las como protagonistas”, conclui.
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