Em 2017, o Conselho Nacional de Educação determinou que a educação financeira seria empregada nas escolas de formas alternativas, e não como uma matéria única. Mas o debate gerado acerca deste tema é que não basta apenas incluir o ensino sobre finanças na grade curricular, os próprios professores precisam aprender a ter consciência de consumo e gastos, para depois ensinar.

Realizado em 2018, o exame do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), revelou que o Brasil ficou na 17ª posição entre 20 países. A média de estudantes brasileiros em educação financeira, que examina a capacidade de fazer contas básicas, ficou abaixo da média geral, colocando o país à frente apenas de Peru, Indonésia e Geórgia.
A B3, bolsa de valores oficial do Brasil, quer contribuir para estimular a educação financeira no país. No começo deste ano, a bolsa de mercado reestruturou esta área e lançou o Hub, plataforma de conteúdos digitais de investimentos e finanças pessoais. Com um processo de curadoria, o programa seleciona e organiza esses conteúdos, garantindo melhor aproveitamento na jornada de aprendizado sobre mercado financeiro.
O meio digital é importante para guiar pessoas de todas as idades sobre educação financeira, entretanto, preparar financeiramente desde casa enquanto ainda é criança é o passo que faz toda diferença.
“Este processo pode ajudar a torná-los capazes de usar o dinheiro da melhor forma possível, assim, quando chegarem à fase adulta saberão como agir perante o próprio dinheiro e conquistar uma boa qualidade de vida”, explica Denis Sá, cofundador da Enjoy Inglês Profissionalizante. “Começando pelo básico, é importante ensinar o que é dinheiro. Os pequenos não podem encarar a moeda como uma mágica que realiza todos os sonhos. Em vez disso, precisam entender que o papel possui um valor e está ligado ao consumo”, finaliza.