Praias lotadas, supermercados cheios, estradas congestionadas. O fim de semana do brasileiro nos últimos finais de semana tem sido uma mostra que a pandemia já não ocupa lugar de destaque no dia a dia das pessoas e que a normalidade e a reabertura de todos os segmentos tendem a ser cada vez maior e mais rápida.
Em países europeus como Itália e Espanha, com mais de 200 mil contaminados cada um, muitas atividades produtivas já retornaram. A Nova Zelândia, país que combateu o coronavírus com mãos de ferro, só aliviou as regras depois que mais de 95% dos contaminados já estavam curados. Aqui no Brasil, já ultrapassamos os 4 milhões de casos e são mais de 120 mil mortes muitos estados e municípios já reabriram, principalmente pela pressão da população.
Uma das principais estratégias da retomada vem de uma sigla em inglês que se chama TTSI, que significa: testagem, rastreamento e isolamento social. Muitos países apostam que esse plano agressivo de testagem é o que permitirá a liberação das atividades econômicas e o retorno dos trabalhadores.
Aqui no Brasil, a testagem em massa é utópica, mas vemos nas novas rotinas novas perspectivas de negócios. A reabertura da economia, nem sempre garante a retomada do consumo, visto que durante o isolamento, 78% das pessoas só saíram de casa para comprar itens necessários, como alimentos e remédios. Mas, gradativamente esse cenário tem mudado.
“Estamos em um momento em que as empresas precisam e devem transmitir muita segurança tanto para os nossos parceiros de trabalho, como para os nossos clientes”, diz Denis Sá, empreendedor e fundador da Enjoy Inglês Profissionalizante.
No segmento de Sá, a educação, o maior desafio está sendo o planejamento do retorno das aulas presenciais. “Estamos estudando diversas maneiras de ter nossos alunos nas nossas salas de aula com toda a segurança. Temos tido muito sucesso nas aulas on line desde o início da crise sanitária, mas o presencial ainda é fundamental na formação do estudante”, afirma.
“Temos a esperança da vacina cada dia é mais real, vemos o mundo andar e os brasileiros, sempre muito resilientes, recomeçando e cheios de esperança para que possamos dar o próximo passo, para termos de volta a normalidade”, afirma Sá.
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